A Greenidge Generation Holdings, proprietária de um grande centro de mineração de criptomoedas no estado de Nova York, garantiu US$ 100 milhões para financiar suas crescentes operações nos EUA.
O financiamento inclui um empréstimo de US$ 81,4 milhões de uma afiliada da NYDIG e uma nota promissória de US$ 26,5 milhões com uma afiliada da B. Riley Financial, Inc.
A empresa planeja triplicar sua capacidade de data center para 4,7 EH/s este ano, “com a grande maioria da expansão de capacidade focada fora do local original da empresa em Nova York”, de acordo com um comunicado divulgado na quinta-feira.
A Greenidge iniciou recentemente a mineração de bitcoin em um novo local na Carolina do Sul, que segundo a empresa já responde por 15% de sua taxa de hash agregada após três meses.
“Esses financiamentos são consistentes com a estratégia estabelecida da Greenidge de usar capital não diluído para financiar nossa expansão”, disse o CEO da Greenidge, Jeff Kirt.
Greenidge está atualmente aguardando uma decisão do Departamento de Conservação Ambiental sobre a renovação da licença para a instalação de mineração na região de Finger Lakes, em Nova York. A decisão deve sair antes de 31 de março.
O centro de mineração atraiu a atenção do público e críticas de grupos ambientalistas, com alguns pressionando os reguladores a intervir.
Um estudo recente do Sabin Center for Climate Change Law da Columbia Law School argumentou que o governador de Nova York tinha autoridade para emitir uma ordem executiva para uma moratória na indústria de mineração do estado.
Os legisladores de Nova York estão tentando avançar com um projeto de lei de moratória que afetaria apenas as usinas que usam combustível à base de carbono para alimentar as operações de mineração de prova de trabalho por trás do medidor. Essencialmente, congelaria as operações nos níveis atuais por dois anos.
