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O Senado do Brasil finalmente aprovou um projeto de lei de regulamentação de criptomoedas

O Senado do Brasil aprovou nesta semana um projeto de lei que regularia o mercado de criptomoedas no país, dando novo impulso à legislação que está em andamento há anos.

O Senado votou para avançar o projeto em 26 de abril, que inclui a entrada de outros três projetos de lei que estão tramitando nos corredores do Congresso do Brasil, enquanto os legisladores procuram acompanhar a evolução da tecnologia.

Uma legislação de criptomoedas bem definida no Brasil seria significativa por alguns motivos. A lei definiria ativos virtuais e seus provedores de serviços, o que é especialmente relevante considerando que o Brasil é o maior mercado de criptomoedas da América Latina com base no volume de transações. O país também viu um número significativo de golpes nos últimos anos, e o regulamento forneceria mais clareza sobre como combater crimes como lavagem de dinheiro.

De acordo com a lei proposta, o poder executivo do Brasil decidiria quais órgãos regularão e supervisionarão os provedores de criptomoedas, e essas empresas precisariam obter a aprovação dessa agência antes de operar. Em entrevista à Bloomberg em fevereiro, o relator do projeto, Irajá Abreu, disse que espera que o Banco Central do Brasil seja encarregado de regular os negócios de criptomoedas.

De acordo com a lei, os provedores de serviços de ativos virtuais seriam obrigados a seguir certas diretrizes para proteger os fundos e dados pessoais dos clientes e prevenir a lavagem de dinheiro de acordo com os padrões internacionais.

“Avançamos as discussões do relatório para que pudéssemos finalmente votar aqui hoje sobre essa questão de regulamentação de criptoativos, que alguns chamam de criptomoedas – um assunto extremamente importante e urgente”, disse Abreu à agência de notícias do Senado durante a reunião de votação. . “O Banco Central estava constantemente pedindo ao Congresso que se posicionasse em relação a um marco regulatório que pudesse entender a dimensão desse novo ambiente de negócios.”

Em seu último relatório Geography of Crypto, a Chainalysis informou que o Brasil era o maior mercado de criptomoedas da América Latina com base no volume de transações, recebendo quase US$ 91 bilhões em criptomoedas no período de um ano entre julho de 2020 e junho de 2021.

A proposta de lei atualizaria o código penal brasileiro para definir fraude em ativos digitais como: “Organizar, administrar, oferecer carteiras ou intermediar operações envolvendo ativos virtuais, valores mobiliários ou quaisquer ativos financeiros com o objetivo de obter vantagem ilícita, em detrimento de outrem, ou alguém, por meio de artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”.

O projeto de lei também modificaria o código penal do Brasil para trazer de dois a seis anos de prisão e multa para quem oferecer serviços de ativos virtuais de forma fraudulenta. Isso é menor do que os quatro a oito anos que haviam sido propostos em uma versão anterior do projeto de lei. De acordo com o serviço de notícias do Senado do Brasil, os golpes de criptomoedas totalizaram 2,5 bilhões de reais (US$ 503 milhões) em 2021.

O projeto seguirá agora para a Câmara dos Deputados, a Câmara dos Deputados, para apreciação. Se for aprovada, a lei será enviada ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, para votação (se for aprovada antes das eleições presidenciais de outubro do país).

Parece que o projeto de lei está em condições de avançar sem muita resistência, considerando como progrediu até agora. A câmara havia aprovado outra versão de uma lei destinada a regular as criptomoedas em dezembro, que foi introduzida pela primeira vez em 2015. Como o boletim Brazil Crypto Report apontou em fevereiro, o filho de Bolsonaro, Flávio, apoiou vocalmente o projeto, de acordo com um relatório do Portal do Bitcoin.

Apesar de algumas conversas nas redes sociais nos últimos meses, essa lei não está focada em tornar o bitcoin moeda de curso legal. Além disso, esse regulamento de criptomoeda não inclui NFTs, de acordo com um relatório da agência de notícias do Senado do Brasil.

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