O ministro da Defesa israelense, Beni Gantz, ordenou a apreensão de ativos criptográficos na segunda-feira de contas que funcionários de contas disseram que deveriam financiar o Hamas.
De acordo com um comunicadodo Escritório Nacional para o Financiamento do Terrorismo de Israel, as contas estavam ligadas a uma empresa que supostamente ajudou no financiamento do Hamas.
Os ativos na ordem de apreensão incluem “dezenas de milhares de shekels” de 12 contas e cerca de 30 carteiras digitais que as autoridades dizem pertencer a empresas que ajudaram a empresa de câmbio Al'matchadun, que por sua vez pertencia a uma família conhecida como Shamlachs. A família também possuía parte da criptomoeda apreendida diretamente, disse o comunicado.
O pedido lista os nomes associados às 12 contas, bem como seus endereços de e-mail.
Gantz disse no mesmo comunicado à imprensa que estava “agindo de todas as maneiras concebíveis para cortar o tubo de oxigênio econômico do Terror”.
O governo israelense vem reprimindo o uso de criptomoedas para ajudar o Hamas. Em julho de 2021, Gantz ordenou aapreensão de 84 endereçosque recebeu US$ 7,7 milhões em criptomoeda, de acordo com a empresa forense e analítica de blockchain Elliptic. Mais recentemente, em dezembro, ativos de 47 usuáriostambém foram apreendidos.
Após a escalada do conflito israelense-palestino no ano passado, houve um aumento nas doações de criptomoedas ao Hamas, um alto funcionário do Hamasdisse ao The Wall Street Journalem junho. O Hamas é considerado um grupo terrorista pelos EUA, junto com a União Européia, Israel e outras nações.
Em agosto de 2020, agências dos EUA anunciaram que estavam apreendendo quasetrezentos endereços bitcoincomo parte de uma operação visando redes de financiamento do terrorismo, incluindo uma ligada ao Hamas.
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