Empresas de tecnologia financeira e criptomoedas como Coinbase e Wise tiveram uma recuperação na terça-feira, um alívio muito necessário para um grupo de ações que foram evitadas por Wall Street nos últimos meses.
O S&P 500 quebrou uma sequência de cinco dias de perdas após um pregão em que Wall Street digeriu novos comentários sobre inflação e aumentos de taxas do presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell. As empresas de tecnologia lideraram a recuperação.
Empresas de criptomoedas como Galaxy Digital e Coinbase subiram, ganhando 8,5% e 5,4%, respectivamente. A empresa de fintech Robinhood - que caiu mais de 70% desde que atingiu as máximas de todos os tempos em agosto - encerrou a sessão de hoje com alta de 5%. A Wise, fintech que negocia na Bolsa de Valores de Londres, teve alta de 3,66%.
A Bakkt, que caiu 85% desde outubro, ganhou 7,6%.
Embora as empresas privadas de fintech e criptomoedas tenham desfrutado de avaliações elevadas nos mercados privados, os investidores do mercado público as evitaram durante a maior parte do ano passado. Essas ações eram as queridinhas do mercado no início da pandemia, já que novos usuários migraram para plataformas como Robinhood e Block's Cash App para comprar ações e coletar estímulos do governo.
Em nota, Devin Ryan, do JMP, delineou sua tese otimista para o setor, apesar da recente “agitação”.
Aqui está Ryan (a ênfase é nossa):
“As condições de mercado foram, sem dúvida, construtivas no 1S21, com grande envolvimento do cliente e volumes recordes de negociação para qualquer negócio relacionado a investimentos.Dito isto, os fundamentos nunca foram tão saudáveis, pois acreditamos que 2022 verá uma maior aceleração no ritmo de lançamentos incrementais de negócios, anúncios de parcerias criativas e fusões e aquisições acretivas."
Atualmente, o preço-alvo do analista para Coinbase e Robinhood implicam em alta de 73% e 265%, respectivamente.
“No final das contas, esperamos que 2022 veja uma grande inovação, uma separação das principais plataformas de fintech e uma utilização crescente da conectividade social em torno do envolvimento do cliente para criar mais comunidade, diferenciação e afinidade com a marca do cliente”, disse Ryan.
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