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Argentina não venderá dólares para investidores em criptomoedas

O Banco Central da Argentina forneceu novas restrições direcionadas a cidadãos e empresas que compraram criptomoedas para se proteger contra a depreciação do fiduciário do país. A instituição só venderá dólares para indivíduos e empresas que não compraram criptomoedas nos últimos três meses.

O governo da Argentina está planejando reduzir a taxa pela qual as pessoas trocam a moeda local do país pelo dólar. Indivíduos e empresas que compraram criptomoedas não acessarão dólares nos mercados oficiais a taxas oficiais.

O comunicado emitido pelo banco central acrescenta ainda que as cotações e mercados oficiais do dólar só podem ser utilizados por pessoas físicas e jurídicas que não investiram em criptoativos ou ativos estrangeiros de títulos depositados em países estrangeiros.

Um investidor cripto que queira comprar o dólar americano às taxas oficiais terá que cumprir as restrições do banco central 90 dias antes de comprar dólares no mercado oficial. Várias publicações locais forneceram razões pelas quais o governo poderia ter imposto tais restrições.

As novas leis fecharão a lacuna em que as organizações exploram os canais de controle de câmbio para seus próprios benefícios. Além disso, eles também compram dólares a preços baratos à taxa de câmbio em vigor. Esses dólares são usados ​​para comprar criptomoedas que são posteriormente trocadas a uma taxa mais alta.

O Banco Central da Argentina também lançou novas restrições que impedem os compradores de dólares de comprar qualquer criptomoeda dentro de 90 dias após a compra. Isso também ajudará a evitar que as pessoas comprem dólares simplesmente para negociar criptomoedas para evitar transações na moeda local.

Argentinos reagem a novas restrições

As restrições à compra de dólares americanos receberam reações negativas dos argentinos. Alguns questionam se esse movimento efetivamente domaria os investimentos em criptomoedas no país.

Agustín Monteverdecriticadao movimento dizendo que a medida era "arbitrária e discricionária". Além disso, as restrições não apontaram por que aqueles que compraram certos ativos não podem ter acesso ao mercado cambial.

As restrições já estão em operação. No entanto, os argentinos querem se afastar das tradicionais trocas de criptomoedas e fornecer relatórios sobre essas transações de criptomoedas. Os argentinos agora preferem trocas peer-to-peer onde as transações serão privadas entre as partes envolvidas.

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